13/12/2012

Eu fico olhando as fotos de pessoas que eu partilhei alguns momentos, e fico me perguntando "Aonde eu estava com a minha cabeça?" e " porque fui parar ali?". Com pessoas esquisitas, aprendi a desconfiar, e percebi que nem sempre uma pessoa que você considera, sentirá o mesmo por você. Consideração é uma coisa quase morta nos dias de hoje. E você olha como aquelas pessoas nem lembram que você algum
dia existiu no meio de tantas reuniões. Eu acho engraçado como as pessoas têm memoria curta rsrs.
Mas não me aborrece não. Tem vezes que é bom que não se lembrem de você, por que não são especiais. Os especiais sempre lembrarão de você e em qualquer momento de suas vidas irão desejar que você partilhe da felicidade que eles estão vivendo. Por isso eu agradeço por que "Os verdadeiros eu sei quem são!".

17/10/2012

Apenas um desabafo!

É apenas um desabafo, e sei que muitos não iram nem prestar atenção no que sera dito aqui:
"Que nojo eu tenho dessa novela das 9"
Não acompanho a novela, pois, não me interesso mais por folhetins repetidos que a Rede Globo vem reproduzindo como meio de manter o público alvo da novela(Donas de casa, filhos e filhas das donas de casa, pessoas que infelizmente não possuem TV por assinatura e etc...)
É envenenamento, assassinato, roubo, perseguição. São roubas bregas, mulheres que transam com qualquer um (eu sei que cada um faz o que bem entende de sua vida, a crítica não é, em si, para isso.) A crítica é sobre o mal exemplo aplicado. E não é retrato da vida cotidiana o que a Rede Globo faz em suas novelas é simplesmente dar idéia pra quem não tem o que fazer. " Cabeça parada, oficina do diabo" já devem ter ouvido esse ditado popular. As pessoas infelizmente não tem outra forma de ocupação, a não ser, esperar ansiosamente pelo capítulo diário da novela, a fim, de saber qual é a próxima maldade a ser aplicada. E não pensem que o público não colocaria em prática tal comportamento, pelo contrário, ainda não teve a oportunidade de faze-lo...
Espero ansiosamente, o dia em que este aparelho repressivo caia. E possamos ter um país mais bonito e sem idéias que possam comprometer a vida cotidiana.
Obrigada pela atenção!!

15/08/2012

Nanodescobertas

E na vida é assim, fazemos drama, xingamos e amamos e sentimos e voltamos atras. Vocês devem saber do que falo. Dessa construção delicada e infantil. É como um castelo de cartas, uma construção na areia. Passamos horas ou talvés dias, ou entao quem sabe um quebra cabeças, semana e meses, ou entao um construção mais complexa. E de repente, por uma fração de segundos, por uma falta de imcompreenssão, por uma ingenuidade, ou então excesso de amor. Deixamos que tudo desmorone, e reconstruímos tudo ,vagarosamente, como deve ser!!

22/07/2012

Namore uma Garota que lê

Detalhe: Adorei a xícara rs
 Ou que escreva... rs



Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais.






Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.
Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.
Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criador pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.
Compre para ela outra xícara de café.
Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.
É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.
É que ela tem que arriscar, de alguma forma.
Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.
Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas  garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim.  E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.
Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.
Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até  porque, durante algum tempo, são mesmo.
Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.
Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.
Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que  pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe  monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.
Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.
Texto original: Date a girl who reads – Rosemary Urquico

25/03/2012

"Make my heart a better place
Foi de repente. Inesperado.
Foi quem me tirou da inercia, da (in)felicidade. Hoje é a pessoa que me transborda, é o bobo que me faz rir. É o homem que me surpreende. Que me treme as pernas e me arranca suspiros...

19/03/2012


Te guardo entre sorrisos e arrepios. 
Entre risos e afagos. 
Te guardo em meu abraço, que contorna desenhos imaginários. E somos apenas Nós!!

03/03/2012

Desatenção


O miado da gata chamou sua atenção. Foi até o quintal, descalça, o chão rústico enchia de cócegas seus pés. Deitou-se no chão, cimento batido, o incomodo sob suas costas, o mundo jamais se ajustaria para que ela vivesse. O Sol queimou sua pele alva, apareceu por entre as nuvens, brindando sua pele. Ardendo em seus olhos... Suas lembranças foram da infância, das dores infantis, fechou-se buscando a paciência. Estava perdida, perdida em si mesma. Em pensamentos sem exposição. Mas era apenas ela. Apenas dela.

(In)Felicidade!


A impotência, a triste e vil impotência de quem muito sabe e pouco compreende. Ao ver as coisas jogadas, caídas ao chão imóvel, de quem talvez por inocência permanece parada. Tão frágil sua aparecia, esconde a força que é vista em olhos flamejantes, de quem muito sabe, mas, pouco compreende.
Há até mesmo uma certa loucura que a cerca, uma loucura que não compartilha por não achar par. É uma áurea cristalina, algo que nem ela mesma sabe explicar, pois até hoje ficou desconhecida.
Ela não tem o privilégio de saber amar, mas também, não sabe odiar. Conheceu apenas as paixões que cegam, e emburressem. Paixões loucas e viris, ardentes. Passará, talvez a vida inteira atrás de quem a complete e a faça feliz. Esquece que sua felicidade deve ser a busca solitária da sua força. A busca por expor seus olhos flamejantes e que deve aprender a compreender primeiro os seus erros, a julgar primeiro suas próprias atitudes.
Deve crescer, e crescer ira consumir suas últimas forças. A última tentativa da felicidade ou então será sempre uma pesquisadora. Muito sabe, mas pouco compreende.

04/02/2012

Nada tem tido função de me traduzir, acho que fui escrita numa língua inexistente. Não adianta eu dizer que sou muitas ou milhares, sou apenas uma. Mudanças são sempre bem vindas, se você não muda, sinto muito mas você deve ser chato o bastante para eu não querer te conhecer. Nada será como ontem, portanto é necessário aceitar as mudanças. E não se pode ser muitas se ainda não se encontrou um eixo fixo, no qual pudesse voltar, quando fosse necessário. Preciso de calma e paciência e com um toque mágico, tudo entrará nos eixos. Confio e acredito que isso acontecerá!

20/01/2012

"Déjame sueltas las manos
y el corazón, déjame libre!
Deja que mis dedos corran
por los caminos de tu cuerpo.
La pasión —sangre, fuego, besos—
me incendia a llamaradas trémulas.
Ay, tú no sabes lo que es esto!"
[Pablo Neruda]

Volteiii

Não posso fugir por mais tempo, não adianta procurar pelos senhores, nem pelos amores, a busca por mim mesma jamais terá fim.


[desenferrujando]